Turista não é só visitante, é cliente. Cidades no Brasil e no mundo que sabem explorar seu potencial turístico com competência enxergam assim o viajante. E, como todo consumidor, este é exigente e tem em suas mãos o poder de decidir se voltará a usufruir dos serviços prestados ou mesmo indicá-los a parentes e amigos. Por isso, é preciso atendê-lo bem, estar atento às suas necessidades e cativá-lo.

Cabo Frio é uma cidade de indiscutível apelo turístico, mas não é a única em um país repleto de localidades cujas belezas naturais encantam os olhos dos viajantes. Numa perspectiva de mercado, estamos falando de concorrência, e das fortes. É neste ponto que o poder público do município tem papel preponderante na divulgação da cidade e manutenção de infraestrutura capaz de proporcionar a este turista o mínimo de segurança e conforto.

Um breve passeio por Cabo Frio deixa claro que não estamos atendendo bem nossos viajantes. Ruas esburacadas e sujas, falta de sinalização adequada, logradouros públicos malcuidados, calçamento em péssimo estado de conservação... Os problemas são muitos, se acumulam e seria ingenuidade achar que passam despercebidos aos olhos do turista. E visita que encontra a casa do anfitrião desarrumada, não volta. Pior: ainda fala mal para os amigos.

Quando, como parlamentar, cobro do poder executivo ações de melhorias e manutenção de espaços públicos, estou sempre pensando nos residentes da cidade e também nos turistas. Estes dois personagens nunca podem estar dissociados em um município cuja economia gira em torno da atividade turística. É preciso arrumar a casa para nosso conforto e também bem-estar daqueles que nos visitam; nunca esquecendo que estes são, além do mais, nossos clientes.

*Alexandra Codeço, vereadora da Câmara Municipal de Cabo Frio pelo PRB.